No ano 1836 seis irmãs (com idades entre 21 e 31 anos) e um padre (irmão de sangue de duas irmãs) foram enviados em missão à diocese de St. Louis, no centro oeste dos Estados Unidos. Mais duas chegaram da França em 1837. A Countesa Félicité de Duras, uma leiga francesa que contribuiu financeiramente para a missão, escreveu ao Dom Rosati, bispo de St. Louis:
“Elas se doam em todas as obras de misericórdia; assumem escolas, hospitais, orfanatos ou abrigos para idosas; podem cuidar de presos, atender os pobres e os doentes nas suas casas, cuidar dos infectados –estão prontas para qualquer coisa.”
O grupo de irmãs francesas foi rapidamente inculturado, pois não recebeu mais irmãs da França, mas muitas jovens dos locais ingressaram, se tornando Irmãs de São José. Trabalho nas escolas públicas e com surdos incentivou as irmãs a aprenderem o Inglês e propiciou relacionamentos com a sociedade norte-americana. Até que em 1845 foi necessário traduzir as Constituições da Congregação ao Inglês, devido o número crescente de irmãs norte-americanas, que não falavam o Francês.
O espírito missionário continuou. Em 1854 quatro Irmãs - Francis Joseph Ivory, Agnes Spencer, Theodosia Hageman e Petronilla Roscoe (noviça), foram de St. Louis para uma cidade pequena no interior do Estado de Nova Yorque, na diocese de Buffalo. O mês de dezembro foi de extremo frio e com muita neve, e a viagem de trem até Rochester levou 4 dias. Depois, mais horas de trem até Canandaigua, o local de sua nova missão.
A primeira casa das Irmãs de São José no estado de Nova Yorque serviu de várias maneiras, sendo transformada em orfanato, noviciado, convento, escola de internas e de externos, e posto de saúde onde Ir. Agnes ofereceu tratamento básico aos pobres da cidade.
Quando se criou uma nova diocese em Rochester, NY, em 1868, Canadaigua ficou dentro do território dela. Doze irmãs optaram por continuar em Canadaigua, e assim tiveram que se desligar da congregação em St. Louis. Irmã Stanislaus Leary, primeira vocação da região (1856), aos 27 anos de idade, se tornou a primeira madre superiora da nova congregação, as Irmãs de São José de Rochester.
A Congregação cresceu, sob a orientação e apoio do Bispo de Rochester e formaram comunidades em várias cidades do interior, servindo nas escolas paroquiais. Aos poucos, as irmãs se destacaram como líderes na educação católica.
Após 70 anos de presença exclusiva na diocese de Rochester, em 1940, a Congregação abriu a primeira missão fora da diocese, enviando irmãs para a cidade de Selma, Alabama, no sul do país, para trabalhar com a comunidade negra, tanto na escola paroquial, no ensino fundamental, quanto na escola de enfermagem do hospital que atendia os negros.
A renovação da Vida Religiosa após do Concilio Vaticano II (anos ’60) levou as irmãs a assumirem ministérios cada vez mais diversificados, em resposta às mudanças na sociedade e na Igreja. Surgiram muitos serviços novos, ainda vivenciando o espírito das primeiras irmãs, trabalhando com humildade, alegria e generosidade, tendo uma única meta: que Deus seja servido no próximo.
Em 1964 as Irmãs de São José de Rochester responderam ao apelo do Papa João XXIII e assumiram uma missão na America Latina. Cinco Irmãs se estabeleceram no interior do estado de Goiás, onde iniciaram sua caminhada junto ao povo nas cidades de Mateira e São Simão. Nos anos seguintes, serviram o povo também em Cachoeira Alta, Itaguaçu, Paranaiguara, e Caçu, todos no extremo sul do Estado.